segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A diferença que Jesus faz na família


Hernandes Lopes Dias

O casamento é o palco onde se desenrolam os grandes dramas da vida. O casamento é o sonho de uns e o pesadelo de outros. É lugar de vida para uns e também ante-sala da morte para outros. É na família que celebramos as nossas vitórias e é também nela que*curtimos*a*nossa*dor*mais*amarga.
O texto de João 2.1-11, nos fala que Jesus foi a uma festa de casamento. Ele participa conosco dos nossos momentos de alegria, Ele celebra conosco as nossas vitórias. Esse texto tem algumas lições que podem revolucionar sua vida e salvar o seu casamento:

1. Jesus é a pessoa mais importante a ser convidada para o casamento – Jesus estava presente naquele casamento de Caná da Galiléia. Ele foi convidado e lá compareceu. A presença e a intervenção de Jesus naquele casamento salvou aquela família de um grande constrangimento. A maior necessidade das famílias hoje é da presença de Jesus. As pessoas não estão precisando tanto de mais dinheiro ou mais conforto, mas da presença de Jesus na família. Seu lar pode ter tudo: dinheiro, conforto, saúde, amigos e prosperidade, mas se Jesus ainda não é o centro da sua vida e do seu lar, está faltando o principal. Só Jesus pode satisfazer a sua alma e dar sentido pleno à sua vida e à sua família.

2. Mesmo quando Jesus está presente, os problemas acontecem – Jesus estava presente, mas o vinho acabou na hora da festa. O vinho é símbolo da alegria. Muitos casamentos estão caminhando pela vida sem o vinho da alegria. Há aqueles que perdem a alegria mesmo na festa nupcial. Há casamentos que estão vivendo o drama do desencanto, da decepção e da amargura. Há muitos casais feridos, machucados e desiludidos. Há famílias que mesmo pertencendo ao Senhor, curtem a dor da separação, vivem o estigma da desarmonia e não conseguem experimentar a verdadeira alegria na vida familiar. Em algum momento da caminhada, a alegria foi perdida. Situações adversas e inesperadas conspiraram contra a família e a alegria ameaça ir embora.

3. Precisamos discernir com rapidez quando a alegria está acabando – Maria, usando sua acuidade espiritual e sua profunda percepção feminina, livrou aquela família de um grande vexame. Ela percebeu que o vinho estava acabando e que alguma coisa deveria ser feita. Ela não ficou parada. Ela não guardou o problema só para ela. Ela tomou uma iniciativa. Ela estava ligada. Precisamos também estar com as antenas ligadas. Precisamos ter olhos abertos para ver o que acontece na família. Muitos casamentos naufragam porque os cônjuges não discernem as crises no seu nascedouro. Não agem preventivamente. Deixam o tempo passar e quando vão buscar ajuda já é tarde demais.

4. Precisamos recorrer à pessoa certa na hora da crise – Maria buscou a Jesus. Ela levou o problema à pessoa certa. O segredo da felicidade conjugal não é a ausência de problemas, mas ter sabedoria e pressa para levar os problemas a Jesus. Muitos casais ao entrarem em crise, buscam solução onde não há solução. Cavam cisternas rotas onde não há água. Buscam ajuda em caminhos que só os fazem desviar mais da vereda da felicidade. Jesus é a resposta para a família. Ele é a solução de Deus para o lar. Precisamos levar os problemas da família e deixá-los aos pés de Jesus. Dele vem o nosso socorro. Do céu promana a nossa ajuda.

5. Precisamos obedecer e fazer o que Jesus manda – Jesus mandou os serventes encher de água as talhas. Aquela ordem parecia absurda. Eles poderiam ter questionado, dizendo: nós não estamos precisando de água. O que está faltando aqui é vinho. Mas se queremos ver as maravilhas de Deus acontecendo na família, precisamos exercer uma pronta obediência às ordens de Jesus. Precisamos deixar de lado nossas racionalizações e fazer o que ele nos manda. Sempre que obedecemos a Jesus nossa vida é transformada. Sempre que o casal se dispõe a obedecer a Palavra de Deus, o vinho da alegria começa a jorrar de novo dentro do lar.

6. Precisamos ser guiados pela fé e não pelos nossos sentimentos – Aqueles serventes não questionaram, não relutaram nem duvidaram da ordem de Jesus. Eles obedeceram prontamente. Eles creram e agiram. Eles encheram de água as talhas. Eles levaram a água ao mestre sala. Mas quando este enfiou a cuia dentro da água, um milagre aconteceu: a água se transformou em vinho. O milagre da transformação acontece quando nos dispomos a crer e a confiar. Quando fazemos o que Jesus ordena, mesmo que a nossa razão não consiga explicar, experimentamos as maravilhas divinas. Feliz é a família que vive pela fé. Bem-aventurada é a família que obedece a Palavra de Deus.

7. Quando Jesus intervém na família, o melhor sempre vem depois – O vinho que Jesus ofereceu era de melhor qualidade. O costume era sempre oferecer primeiro o melhor vinho, depois servia-se o inferior. Mas com Jesus o melhor vem sempre depois. A vida com Jesus não tem decepções. O casamento não precisa ser uma descida ladeira abaixo. Com Jesus, o casamento é uma aventura cada vez melhor. Os melhores dias não foram os da lua de mel. Os melhores dias estão pela frente. Quando Jesus reina na família a vida conjugal se torna mais consistente, mais profunda, balsamizada por um amor mais maduro e sublime. Muitos casais, infelizmente, estão juntos por causa dos filhos; moram na mesma casa, dormem na mesma cama, mas o coração já está vazio de amor. Os sonhos de uma vida feliz já morreram. Mas, quando Jesus intervém, o amor é restaurado, a alegria volta a pulsar e*a*família*experimenta*os*milagres*do*céu.

8. Quando Jesus intervém na família, as pessoas glorificam a Deus e passam a crer nele – Não há milagre maior do que uma família transformada. Não há nada que promova tanto a glória de Deus do que ver um casamento sendo restaurado e uma família experimentando a alegria verdadeira, depois de um tempo de tristeza e dor. Os discípulos de Jesus passaram a crer nele depois desse milagre e muitos glorificaram a Deus. Jesus é o mesmo. Ele nunca mudou. Ele ainda continua fazendo maravilhas na vida das famílias. Ele pode restaurar também a alegria lá na sua casa. Ele pode mudar a sua sorte. Ele pode curar as suas feridas, restaurar a sua alma e refazer o seu casamento. Ele pode derramar amor em seu coração. Ele pode lhe dar capacidade de perdoar. Ele pode transformar o seu deserto árido em manancial. Ele pode fazer florescer no seu coração a esperança de uma nova vida, de um casamento restaurado, de uma família cheia de verdor e felicidade!

Fonte: www.hernandesdiaslopes.com.br/

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Dois ladrões – Duas escolhas

*


Max Lucado

Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Romanos 8:1

Você já se perguntou por que havia duas cruzes ao lado de Jesus? Por que não seis ou dez? Já se perguntou por que Jesus estava no meio? Por que não à direita ou à esquerda? Poderia ser porque as duas cruzes no monte simbolizam um dos maiores presentes de Deus? O presente da escolha.
Os dois criminosos têm muita coisa em comum. Condenados pelo mesmo sistema. Sentenciados à mesma morte. Cercados pela mesma multidão. Igualmente próximos ao mesmo Jesus. Na realidade, eles começam a conversa com o mesmo sarcasmo: “E até os ladrões que foram crucificados com Jesus também o insultavam” (Mateus 27:44, NTLH).
Mas um mudou. “E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu Reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (Lucas 23: 42, 43).
Pense no ladrão que se arrependeu. Embora pouco saibamos a seu respeito, sabemos isto: ele cometeu erros em sua vida. Escolheu a turma errada, os princípios morais errados, o comportamento errado. Mas você acha que a vida dele foi um desperdício? Ele está passando a eternidade colhendo os frutos de todas as más escolhas que fez? Não, é justamente o contrário. Ele está se deleitando com o fruto da boa escolha que fez. No final, todas as suas más escolhas foram redimidas por uma boa escolha ímpar.
Você já fez algumas escolhas ruins na vida, não fez? Você olha para trás e diz: “Se ao menos... se ao menos eu pudesse compensar aquelas más escolhas.” Você pode. Uma boa escolha para a eternidade compensa mil escolhas ruins na terra.
A escolha é sua.

Max Lucado, no livro 3:16 – A Mensagem de Deus para a Vida Eterna

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

A Rosa Banca

*

A história passou-se com um evangelista de Londres. Ele comenta: “Uma noite, no fim do verão, eu caminhava ao longo do rio Tâmisa, em direção ao local onde deveria pregar.
Um estranho pressentimento fazia-me andar com lentidão, e detive-me um momento a contemplar a água tranqüila, pensando nos séculos de história e drama de que esse rio havia sido testemunha. Quantos, de entre os milhares que têm passado ao longo desse rio, teriam conhecido a paz com Deus?, disse a mim mesmo.
Dispunha-me a continuar o meu trajeto, quando a minha atenção subitamente foi despertada pelos movimentos de uma jovem que avançava com determinação para a margem do cais em direção da água.
Qualquer coisa na sua atitude deu-me mau pressentimento, e por isso dirigi-me a ela.
“Desculpe”, disse eu tranqüilamente. A jovem deu um sobressalto e olhou assustada em redor de si, como se procurasse fugir. Estava vestida de preto, e o seu rosto apresentava-se terrivelmente pálido. Os olhos, cheios daquela profunda dor das desilusões, impressionavam até mesmo qualquer pessoa habituada a encontrar todos os dias os náufragos da vida nas salas da missão em Londres.
“Queira perdoar que um estranho lhe fale”, acrescentei. “Mas sou um ministro do Evangelho, e vou à sala de reuniões que fica na primeira rua. Vejo que está abatida e perturbada. Não quer acompanhar-me esta noite? Poderá achar descanso Naquele que está pronto a ser seu Amigo”.
Quando articulei a palavra “ministro”, a expressão do seu rosto alterou-se, e ela disse: “Não; não quero ir à sua reunião. Não quero nada com a sua religião. Deixe-me”.
Um pouco depois do meio-dia, a minha hospedeira havia-me oferecido uma linda rosa branca. Embora nunca usasse uma flor na lapela, senti que devia aceitá-la e usá-la. Agora, agindo sob um impulso que não compreendia, tirei a rosa da banda do casaco e ofereci à jovem. Era um gesto estranho, mas eu não ousava desobedecer àquilo que sentia ser a direção do Espírito.
“Quer aceitar esta rosa branca?”, perguntei com bondade. “Talvez uma lembrança, para lhe recordar que há, naquela sala, pessoas amigas que gostariam de ajudá-la, se viesse”.
Ela desviou-se como se eu lhe tivesse batido. As emoções eram evidentes no seu rosto.
“Não! Oh! Não!, disse ofegante. Em seguida estendeu a mão, pegou a rosa, e eu vi que as lágrimas deslizavam pelo seu rosto.
Eu tinha de partir, mas falei-lhe ainda outra vez da reunião e pedi-lhe para vir.
Quando acabava de pregar, vi à retaguarda, em um ângulo da sala, a jovem a quem havia falado no cais. De súbito, ela levantou-se e veio para a frente. Começou a falar, hesitou, depois continuou indiferente aos olhares de curiosidade do auditório.
“Ouvi as exortações em vir a Jesus, e quero vir. Acham que Ele pode salvar uma pecadora como eu?”, perguntou com voz embargada. “Ia acabar comigo esta noite, no rio, porque não podia continuar por mais tempo a vida que tenho vivido há cinco anos. Estava pronta para atirar-me na água quando aquele senhor me falou e me convidou a vir aqui. Recusei indelicadamente. E então ele deu-me esta rosa branca. À primeira vista não a queria. Depois a peguei. Era semelhante à rosa que minha mãe me deu quando abandonei a casa há cinco anos. Era a sua flor preferida. Quando peguei esta rosa, esta noite, ouvi de novo a sua voz quando ela me dizia adeus: Helena, minha filha, deixas a tua pobre mãe contra o seu desejo, para ires para um mundo de pecado. Quando estiveres longe e vires uma rosa branca, lembra-te de que o meu compromisso para contigo na tua partida foi seguir-te com minhas orações pelo seu regresso ao lar. Não cessarei de orar a Deus dia e noite para que tu possas regressar, salva. Esta rosa branca me fez voltar a mim mesma esta noite. Compreendi que devia retomar o caminho aberto por mim. O senhor disse que há Alguém que me ajudaria. Crê que Deus poderá aceitar uma pecadora como eu?”
Não era difícil responder a essa pergunta. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”, Jo 3.16. Li ainda Isaias 1.18 e outros versículos.“
A jovem escutou atentamente, depois desatando em soluços, ajoelhou-se. Quando se levantou era “uma nova criatura em Cristo Jesus”. O seu primeiro desejo foi regressar para casa e ver sua mãe.
Os anos se passaram, mas aquela jovem, assim, arrancada do suicídio, regozija-se em Cristo e é zelosa em dar testemunho do poder de Cristo para salvar os pecadores”.
(De um folheto)

Via blog http://paginasilustrativas.blogspot.com/

domingo, 13 de setembro de 2009

Obra Missionária: Uma Profissão em que o Desemprego é Zero


A atual crise financeira mundial atingiu, em muitos dos países industrializados, um nível que não víamos havia várias décadas. Com isso, muitas pessoas estão perdendo grande parte do que investiram no mercado de ações. Em várias nações, as taxas de desemprego estão batendo recordes. Então muita gente procura desesperadamente “segurar” aquilo que tem. É como diz meu pai:

“Pegam tudo o que podem e guardam tudo o que pegam.”

Enquanto isso, Deus procura fiéis que se disponham a dar-lhe tudo o que possuem, consagrando a vida à expansão do seu Reino.

Já estou servindo a Deus há muitos anos, praticamente durante metade de minha vida, atuando como missionário e como mobilizador de obreiros de países latinos. Por isso, creio ter autoridade para afirmar que nunca houve, nem haverá, desemprego no campo missionário. Contudo ninguém precisa aceitar isso só de minha boca. Mais de dois mil anos atrás, o próprio Jesus disse que “os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para sua seara” (Mt 9.37,38). Então, de acordo com a Bíblia, parece que a falta de obreiros é um fato espiritual intemporal. Entretanto não devemos nos desanimar, nem parar de orar para que Deus envie trabalhadores para a seara, já que assim estaríamos desobedecendo a ele.

Todos os anos, tenho a oportunidade de visitar nossos missionários em várias partes do mundo e constato, sem exceção, que sempre há um grande déficit de obreiros. A qualquer lugar que eu vá – seja nas grandes cidades da Ásia ou em pleno deserto do norte da África – o clamor é o mesmo:

“Mandem mais obreiros!”

Como Enviar Mais Obreiros

Orar ao Senhor, pedindo-lhe que mande trabalhadores!

“Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para sua seara.” (Mt 9.38.)
São bem poucas as vezes em que Jesus nos dá instruções sobre o que devemos pedir em oração. No caso desse verso, ele não se limita a ensinar que devemos orar para que Deus envie obreiros. Na verdade, ele usa o termo “rogai”, ou “clamai”, ou “intercedei” para que o Senhor da seara mande trabalhadores para o campo.

Joy Dawson, que trabalha com a missão JOCUM, certa vez disse o seguinte:

“Deixar de orar é um pecado gerado pelo orgulho. É achar que podemos realizar algo sem Deus.”

Quantos crentes realmente entendem esse princípio e estão orando diligentemente, ou seja, (clamando) a Deus para que ele envie trabalhadores para a seara? Receio que sejam bem poucos. No corpo de Cristo, existe muito orgulho e autossuficiência. A igreja está envolvida com mil realizações dentro do contexto das suas quatro paredes. Entretanto tem se esquecido dos milhões de pessoas que se acham fora delas e que ainda não ouviram o evangelho. E esses milhões só ouvirão a mensagem de Cristo se entendermos que precisamos interceder para que Deus envie obreiros à sua seara e considerarmos a possibilidade de nós mesmos irmos.

O fato mais interessante sobre a oração e a intercessão é que, muitas vezes, nós somos a resposta de nossa petição. Alguém já disse que devemos ser cautelosos quando orarmos a Deus, pedindo que ele envie trabalhadores para sua seara. É que poderemos ouvir a seguinte resposta:
“Está bem; vá você!”

Ter a visão correta

Será que estamos enxergando os fatos corretamente? Nossos olhos físicos e espirituais se acham abertos para o mundo que nos cerca? Em outra ocasião, Jesus falou sobre a necessidade de erguermos os olhos para vermos “os campos, pois já branquejam para a ceifa” (Jo 4.35). A meu ver, ele quer dizer que precisamos deixar de ser egoístas e parar de olhar só para nós mesmos. George Otis Jr. afirmou o seguinte:

“Nós só teremos sucesso se nos identificarmos com a visão e o coração do Senhor Jesus.”

E o próprio Jesus disse: “Quem quiser preservar a sua vida, perdê-la-á; e quem a perder de fato a salvará” (Lc 17.33).

Jesus veio ao mundo para buscar e salvar o perdido. E, passados todos esses séculos, o propósito de Deus ainda não mudou, nem a sua estratégia. O desejo dele é que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento (2 Pe 3.9). Analisando o mundo hoje, constatamos que a vontade de Deus não está sendo feita aqui. E a culpa disso, em parte, é nossa; é da Igreja.

Alguém já disse que “esta geração de cristãos é responsável pelas almas desta geração”. Deus não irá pedir contas a nós da geração passada, nem da próxima que ainda não nasceu, mas da nossa. Jesus ordenou que fôssemos ao mundo inteiro e pregássemos o evangelho a toda criatura. Creio que podemos afirmar que a maioria dos crentes hoje não está se identificando com a visão e o coração de Jesus com relação às multidões. Parece-me que a maior parte dos cristãos está mais preocupada com o próprio bem-estar, com seus investimentos no mercado de ações, etc. Não estão voltados para aquilo que interessa a Deus.

Pelo que diz a Palavra de Deus, uma parte da solução do problema da escassez de trabalhadores na seara está em “erguermos os olhos”, em termos a visão correta da situação. Em suma, precisamos ter a mesma perspectiva de Deus. Isso implica tirarmos os olhos de nós mesmos e os colocarmos em um mundo que necessita de nós. Implica ainda reconhecer que Deus também precisa de nós para realizar sua vontade na Terra. Ele quer usar nossa vida para a concretização de seus propósitos. Sem Deus, não podemos fazer nada. Sem nós, ele não irá fazer nada.

Encher-nos de compaixão

Como o Espírito Santo habita em nós, não podemos evitar sentimentos de compaixão, ao vermos as multidões. E compadecer-se delas implica entrar em ação. Ter tal sentimento e não agir é como ver um prédio em chamas, ter pena de quem está lá dentro, mas não fazer nada. A compaixão implica e exige ação.

Em toda a Bíblia, vemos Deus como um Ser muito compassivo. Jesus mesmo, por várias vezes, ao ver as multidões, sentiu-se fortemente compadecido delas (Mt 9.36; 14.14; 15.32; Mc 1.41; 6.34; 8.2). E ele expressou essa compaixão curando os enfermos, restaurando a vista aos cegos, expulsando demônios, providenciando alimento para as multidões e ressuscitando mortos (Lc 7.13).

Lemos em 1 João 3.17 que quem não expressa compaixão não tem em si o amor de Deus. E Judas afirma que compadecer faz toda a diferença (22). Meu irmão, você está fazendo alguma diferença no mundo?
Bob Pierce, da missão “Visão Mundial”, expressou o seguinte anseio:
“Que meu coração possa se quebrantar com as mesmas coisas que quebrantam o coração de Deus!”

Conclusão

“Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor. E, então, se dirigiu a seus discípulos: A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para sua seara.” (Mt 9.36-38.)

Após todos esses séculos, a estratégia que Deus estabeleceu para a evangelização do mundo ainda é a mesma: enviar trabalhadores para sua seara. E a necessidade de mais trabalhadores é grande, principalmente nos dias atuais, pois creio que estamos no final dos tempos. As nações (em grego, etnos) estão precisando urgentemente do nosso testemunho para que a tarefa da evangelização seja concluída e venha o fim (Mt 24.14).

Meu irmão, se você estiver procurando um “trabalho”, uma atividade estratégica à qual valha a pena consagrar sua vida, pois ela alcança a eternidade, aceite o desafio de Deus. Venha atuar onde o trabalho é mais abundante, mais necessário e onde a necessidade de trabalhadores é mais premente.

Por um lado, é crucial e indispensável que você tenha a certeza de que é Deus quem o está enviando para o campo missionário. É que essa convicção será o único fator que o fará permanecer ali, quando as dificuldades lhe sobrevierem. Por outro lado, como alguém já disse, “Quem tem um mandamento como ‘ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura’, não precisa esperar um chamado. Deus já fez o chamado!”

Embora ambas as afirmações sejam verdadeiras, a realidade é que a escassez de obreiros hoje não se deve à falta de um chamado, nem a uma compreensão falha do mandamento divino. O fato é que as pessoas querem viver de acordo com a própria vontade. Por isso, não consultam a Deus sobre essa questão.

Lembremos, então, que sempre houve – e sempre haverá – uma profissão em que o desemprego é zero. Na obra missionária, não existe desemprego! Portanto, meu irmão, fique de olhos abertos. Encha seu coração de compaixão e clame ao Senhor da seara para que mande mais trabalhadores à sua seara. E, por último, pergunte a Deus – não se esqueça de perguntar – será que ele não o está chamando para o campo?

Extraído de Una Profesión com Cero Desempleo, publicado inicialmente em espanhol por Kerry A. Olson

Fonte: Revista Mensagem da Cruz #145 - http://www.betania.com.br/mes.htm, publicada pela Missão Evangélica Betânia

sábado, 5 de setembro de 2009

Independência e Vida (a propósito do 7 de Setembro)

*

Há no coração do homem um anseio irreprimível por liberdade. Deus criou o homem para ser livre e ele se rebela contra qualquer tentativa para escravizá-lo. O que acontece com o indivíduo, acontece também com os povos. Para conseguir sua vida independente, as nações sempre lutaram e derramaram o sangue generoso dos seus filhos.

Esse desejo de liberdade se acha muito bem expresso no estribilho do nosso Hino à Proclamação da República:

- Liberdade! Liberdade!
- Abre as asas sobre nós!
- Das lutas na tempestade
- Dá que ouçamos tua voz!

Todavia, não basta que tenhamos liberdade política, econômica e social, É preciso ir além. É preciso conquistar a liberdade da alma, a maior das liberdades. Jesus Cristo, falando ao povo dos seus dias, referiu-se a essa liberdade e declarou que Ele e só Ele pode dar ao homem a libertação completa do pior dos jugos – o jugo do pecado. São estas as palavras de Jesus: “Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” Evangelho de S. João, capítulo 8, versículo 36.

Estamos comemorando mais um ano da nossa gloriosa Independência. À margem do Ipiranga, nosso Imperador, D. Pedro I, bradou corajosamente: “Independência ou Morte.” Damos graças a Deus porque desde 7 de setembro de 1822 somos uma nação livre. Mas para que essa liberdade seja completa é preciso que cada brasileiro possa proclamar a sua independência espiritual pela aceitação de Cristo como Salvador. Para isso Ele veio ao mundo e morreu na cruz, com o fim de proclamar ao homem esta mensagem de esperança:

INDEPENDÊNCIA E VIDA !
Não há mais necessidade de proclamar “Independência ou Morte.” Por sua morte na cruz, Jesus cristo já nos deu essa independência. Agora você pode Ter Independência e Vida. Libertação do pecado e uma vida nova e abundante que Cristo traz a todo que o recebe numa fé pessoal. Ele disse:
“Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” Evangelho de S. João, capítulo 10, versículo 10.

Se você deseja experimentar essa independência real e essa vida maravilhosa, basta que faça esta oração: “Senhor Jesus, agradeço-te por me haveres libertado do pecado por tua morte na cruz. Eu te aceito como meu Salvador e te peço que entres no meu coração e daqui por diante sejais o Senhor da minha vida. Amém”.

Walter KASCHEL

Fonte: http://www.webservos.com.br

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

O PREÇO DO AMOR

*

Uma tarde, um menino aproximou-se de sua mãe, que preparava o jantar, e entregou-lhe uma folha de papel com algo escrito. Depois que ela secou as mãos e tirou o avental, ela leu:

* Cortar a grama do jardim: R$3,00* Por limpar meu quarto esta semana R$1,00* Por ir ao supermercado em seu lugar R$2,00* Por cuidar de meu irmãozinho enquanto você ia às compras R$2,00* Por tirar o lixo toda semana R$1,00* Por ter um boletim com boas notas R$5,00* Por limpar e varrer o quintal R$2,00* TOTAL DA DÍVIDA: R$16,00

A mãe olhou o menino, que aguardava cheio de expectativa. Finalmente, ela pegou um lápis e no verso da mesma nota escreveu:

* Por levar-te nove meses em meu ventre e dar-te a vida - NADA* Por tantas noites sem dormir, curar-te e orar por ti - NADA* Pelos problemas e pelos prantos que me causastes - NADA* Pelo medo e pelas preocupações que me esperam - NADA* Por comidas, roupas e brinquedos - NADA* Por limpar-te o nariz - NADA * CUSTO TOTAL DE MEU AMOR - NADA

Quando o menino terminou de ler o que sua mãe havia escrito tinha os olhos cheios de lágrimas. Olhou nos olhos da mãe e disse:"Eu te amo, mamãe!!!"Logo após, pegou um lápis e escreveu com uma letra enorme: "TOTALMENTE PAGO" Assim somos nós adultos, como crianças, querendo recompensa por boas ações que fazemos. É difícil entender que a melhor recompensa é o AMOR que vem de Deus. E é GRÁTIS. Basta querermos recebê-lo em nossas vidas.

João 3.16: "Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho Unigênito para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna."

Autor desconhecido
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